Hoje deu me para ser poeta inspirei me no meu familiar aqui fica o que me veio a mente.
Amor é fogo que arde e todos vem ;
É ferida que dói e como doí;
É um contentamento que nos faz sorrir;
É dor que desatina a bater o coração;
É um querer mais que tudo;
É nunca contentar-se com o que se tem;
É estar preso por vontade ;
É servir alguém para mais tarde chorar ;
É sentir se solitário quando nos largam;
É um ódio que se sente por quem já amamos.
É cuidar de nos para poder amar outra vez;
Mas como curar dessa doença chamada amor;
Dos corações humanos somente a amizade;
Ou com outro amor e a raiva;
Que tão contrária a si é o mesmo Amor?
Markinho Vaz de Camões
14/06/07 01:05
Inspirado num familiar que dizia :
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões
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